segunda-feira, 16 de julho de 2007

Ginástica artística

Tenho muitas manias.

As mais recentes são maquiagem e Pan. Não, calma, eu não fico passando baton e base para assistir às provas de atletismo na TV. Assisto sem maquiagem mesmo.

Tenho um especial apego pela ginástica artística. É muito instigante. Só vejo um problema: sei onde está a ginástica, mas não sei onde está a artística. Numa boa. Que estranho ideal de perfeição é esse jogado na Daiane, na Jade Barbosa, na Daniele Hypólito? Seria isso alguma coisa próxima da arte? Só se for a arte renascentista. Daí a prova tinha que se chamar barras assimétricas renascentistas, salto no cavalo com alças renascentistas.

Depois de executar a prova, saltos para lá, saltos para cá, vrum, vrum, elas dão aquele pinote - tão bonitinho, estou tentando fazer igual - e vão esperar a nota. Esperar a nota. Esperar a nota. Os segundos mais angustiantes da vida: algum perito em ginástica pseudo-artística vai avaliar se tudo o que você fez o ano todo valeu a pena. 365 dias em um segundo.

Por isso eu acabei de fundar o festival do pulo livre. Venham, Daiane, Jade, Daniele: aqui vocês podem pular num pé só, podem se estrebuchar na barra, podem plantar bananeira de cabeça pra cima, aqui não tem regra, não tem sim ou não. O corpo, queridas, é só um volume que desenha o espaço.

Um comentário:

Anônimo disse...

mas e a maquiagem? hehehhehe