terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

O né é uma partícula que me desperta certa repugnância. Sempre que me respondem com né, me sinto uns dez degraus abaixo da humanidade.
Hoje mesmo, virei-me civicamente a uma pessoa e fiz a seguinte pergunta:
Você tem um apontador?
Ao que ela respondeu:
Não, né.
Não né? Por que né? É tão óbvio assim não ter um apontador? Seria eu, como possuidora de um apontador, uma bárbara alienígena? Quem tem apontador não merece viver?
Assim que me recuperei do choque do né, resolvi fazer uma outra pergunta a mesma pessoa.
Você concorda com a luta pela significação das teorias pós-estruturalistas?
Não, né.
Né de novo? Então quer dizer que isso é a coisa mais nítida que já existiu no pensamento ocidental? Me deu um certo tremor. Como simpatizante do pós-estruturalismo e possuidora de um apontador, tinha muitas chances de ser exterminada em breve.
Desisti de perguntar se ela gostava de hemingway e se contribuía para o criança esperança. Mas não resisti a perguntar onde fica o banheiro.
É por ali, meu deus.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

depilação, gasolina, livro, calor, internet e rifa de estudante colegial.
rotina e martírio têm a mesma sílaba tônica e, embora essa última possua certa vantagem gramatical, a primeira soa mais forte. timor leste também, mas isso não vem ao caso.

o fato é que nenhuma rotina cumpre seu dever denotativo com a touca de banho nova que comprei.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Inté

As ovelhas resolveram pastar por outras freguesias. Botaram o pé na estrada e foram conhecer pastos pela América do Sul. Helga animadíssima com o tango, e Amélia extra-preparada para o frio do deserto. Me largaram aqui nessa tela fria de blog, veja só que maldade. Eu não me agüentei e corri atrás das minhas felpudinhas.

Aqui fica o nosso até logo. Hasta la vista. E obrigada por ler meus tico-ticos. Já-já estaremos de volta.