segunda-feira, 26 de maio de 2008

Debaixo dos caracóis

Por algum motivo estranho, me deu vontade de fazer trança embutida.
Mas como eu mal sei fazer rabo-de-cavalo, bateu um desespero. Fui procurar ajuda no Google.

Apareceram umas figurinhas coloridas e me pareceu mais fácil construir um foguete para a lua do que trançar o meu cabelo. Insisti: uns fios para lá, umas mechas para cá, alguns dedos presos no cérebro, e dali a pouco algo.

Minha trança ficou parecendo um sapo.

Não me importei, posto que gosto dos animais de língua grande, e saí na rua com a trançapo.

Veio uma princesa e beijou a minha trançapo. Esperou a transformação com ansiedade, mas a trança ficou igual: não se transformou em nada, nem em plebeu, muito menos em príncipe. A princesa reclamou, disse que eu tinha que ver no Google, que eu não sabia fazer trançapo direito.

Essas princesas de hoje em dia, tsc-tsc, estão apelando.

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