Muitas casas têm manias. Aqui rola uma mania de cravo. Isso mesmo, cravo, aquele que brigou com a rosa. Qualquer prato tem que ser feito com cravo: bolo, arroz, carne, língua, moela de gato, cérebro de avestruz, qualquer coisa.
Dia desses vi um cravo na parede. Estava preso entre a parede e a moldura da porta. Meu Deus, será que os cravos saíram daquela panela de feijão e foram parar na parede? Comecei a achar que eles ficaram revoltados com o uso culinário e resolveram fugir para o jardim. Bem provável. Cravo é meio experimentado nessa coisa de revolução. Mas não era isso não, aquele cravo estava ali de propósito. Para espantar formigas. Isso me contou minha tia-avó, que estava passando uns dias aqui. Ela disse ter conhecimentos amplos em ferormônios. E que cravo não se dá com formiga.
Aliás, cravo não se dá com ninguém, né? Nem com rosa, nem com formiga, nem com ninguém. O único mistério indissolúvel, é o motivo que levou o cravo e a rosa a brigar debaixo de uma sacada. Alguém explica? Tanto lugar pra brigar! Vai que a sacada cai? Aconteceu outro dia em Copacabana.
(Resolverei esse mistério daqui a dois dias, na seção "uma canção e um comentário".)
terça-feira, 24 de julho de 2007
Revolução dos cravos
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2 comentários:
Acho que o cravo brigou com a rosa porque ele tava com inveja da feminilidade dela.
Queria ser mulher, mas nasceu com o cromossomo Y "por engano", sabe?
Mas ele era, mesmo invejoso, o melhor amigo das mulheres. Ficou doente e ela foi visitar.
A bicha logo desmaiou, ninguém sabe se foi falso ou não, mas a Rosa, amiga fiel, chorou achando que era culpa dela. Pode?
Hey! E cadê a resolução do mistério???
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