Você arrasta o sofá com esforço, apenas para dar uma leve varrida, e topa com uma nota de cinqüenta reais há muito perdida. Filipeque. Abre a gaveta desordenada, procurando um documento bastante necessário, e esbarra com uma foto quase esquecida daquela pessoa mais que querida. Filipeque. Pega um livro emprestado, puído de mau-humor, e entre as páginas 21 e 22 se depara com um bilhete de amor que poderia ter sido seu. Filipeque.
Filipeque é o nome que se dá às pequenas felicidades encontradas por acaso. Eu sabia que isso existia (ô), apenas o nome desconhecia. Aprendi ontem e na verdade já esqueci. A palavra não é essa, é outra, não me recordo de jeito nenhum. E isso pouco importa, porque, filipeque, arrumei uma nova.
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Postado por Clara às 10:15
Marcadores: Manoel me inspira
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2 comentários:
Cansada de sentir cheiro de palmito, respirar farinha de mandioca e ouvir vogais serem pronunciadas de forma lenta e aberta, filipeque, ovelhas continuam dizendo mé e brincando com o tico-tico.
MEU DEUS DO CÉU!
MARAVILHOSO.
Amei Filipeque. Vou publicar no meu blog.
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